"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

quinta-feira, 15 de março de 2012

Os planos do imperialismo para privatizar a principal universidade pública da América Latina

Um fato que comprova a tentativa do governo de São Paulo do PSDB de privatizar a principal e melhor universidade pública do País, a USP, são os artigos das revistas norte-americanas e britânicas, que expressam as intenções do imperialismo para a América Latina.
No final do ano passado, a revista “Economist”, controlada pelos banqueiros internacionais, apresentou o primeiro ranking de universidades latino-americanas da consultoria Quacquarelli Symonds, no qual a USP aparece em primeiro lugar.
A revista ainda menciona o ranking global Times Higher Education, no qual a USP, aparece em 178º lugar e é a única latino-americana entre as 200 primeiras.
“Economist” afirma que o motivo pelo qual a USP aparece nesses rankings se dá pelo seu crescente financiamento privado.
Logicamente que a explicação e a própria existência desses rankings visa fazer uma campanha em defesa do aumento do financiamento privado na USP, ou melhor, sua privatização.
Tanto é assim que o ranking é comentado por um especialista em educação do Banco Mundial, Jamil Salmi, em reportagem do Jornal O Estado de São Paulo. Ele afirma em um artigo que “tais rankings ajudam a quebrar o tradicional isolamento da academia latino-americana”.
O artigo de Salmi levanta ainda a questão do financiamento exclusivamente estatal das universidades públicas, onde “os estudantes não pagam nada, os funcionários não podem ser demitidos e o currículo é antiquado e politizado”.
O recado do membro do Banco Mundial é simples: para a USP galgar os mais elevados postos ocupados pelas universidades norte-americanas e britânicas que ocupam os primeiros lugares nesses rankings, todas elas privadas ou estatais que foram privatizadas, é preciso privatizá-la.
Os estudantes devem pagar mensalidades, os funcionários devem poder ser demitidos e o currículo tem que ser “despolitizado”, ou seja, deve adotar a ideologia liberal.
 Para a “Economist”, nenhum país da região encontrou qualquer fórmula satisfatória para financiar suas universidades públicas.
Esse é o programa que o imperialismo tenta implementar nos países da América Latina, privatizar as universidades públicas, a começar pela USP.
Esses fatos mostram que a privatização em marcha na USP é controlada diretamente pelo imperialismo e executada logicamente pelo PSDB, que controla o governo do estado e indica o reitor, que por sinal foi indicado passando por cima da eleição realizada na universidade.

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