"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Crianças trabalham 16 horas ao dia por 70 centavos de dólar para fabricar o iPhone

Para os mac-fags a Apple não é uma empresa, senão uma religião a que seguem como o mais
fundamentalista dos religiosos. Não só pelos dispositivos que colocou no mercado, realmente atrativos, senão pela aura que inteligentemente impôs sobre seus produtos, uma inexplicável camada de prestígio e luxo que, segundo parece, vem fartamente incluído no preço que os consumidores pagam quando adquirem um iPod, um iPhone, um iPad ou o que seja.

E talvez seja este brilho um tanto irreal o que oculta de ditas pessoas as condições atrozes em que se fabricam seus queridos aparelhos, as brutais condições trabalhistas que fazem possível o sonho do gadget e da distinção.

Shenzhen, a cidade na China onde é produzida a maior parte destes dispositivos, é, dentro da podridão que rodeia este sistema, o melhor exemplo desta realidade. Ali é onde está a matriz da Foxconn, a companhia que fabrica os iPhones e o iPad para Apple, bem como outros dispositivos para outras empresas. Sua planta trabalhista é de quase 430.000 pessoas, das quais ao menos 5% não atinge o limite de idade legalmente aceita para trabalhar, operários de 14, 13 e inclusive 12 anos trabalham ao lado de outros bem mais velhos, digamos, polindo o cristal dos iPhones.

De acordo com uma destas operárias, a Foxconn não se importa com a idade de quem estão a seu serviço, mas quando uma inspeção oficial se aproxima, a empresa esconde por um tempo àqueles operários que são muito jovens e os substitui por outros com aparência de adultos. A empresa sabe, por suposto, a data em que estas revisões acontecem

Sóbrios e enormes galpões tomados de dezenas de milhares de operários, trabalhando uníssona, monótona e mecanicamente, sem pausas nem distrações, com olhos, mãos, atenção na repetição infinita tarefa atribuída. 8 horas ao dia que se estendem a 12 que se estendem a 16 quando há que fabricar um novo gadget que as multidões impacientes estão ansiosas por possuir; produtos que dificilmente conhecem em sua última forma e cujo funcionamento consideram mágico.

Os sindicatos são proibidos na China. Quem quer que seja surpreendido organizando um, é preso imediatamente e enviado a prisão. Assim mesmo, circula entre as companhias uma "lista negra" com os nomes daqueles trabalhadores chamados de "problemáticos", aqueles que se atrevem a pedir pagamento da hora extra.

Isso sem falar das compensações por acidentes de trabalho: uma prensa prendeu a mão de um operário da Foxconn, e a empresa simplesmente não lhe deu nenhum tipo de subvenção médica e ademais, quando descobriu que tinha perdido o movimento de sua extremidade, simplesmente o despediu. O homem fazia parte da produção de carcaças metálicas para iPad, mas o mesmo acontece com aqueles operários que se tem os membros atrofiados por realizar a mesma tarefa uma e outra vez, 12 horas ao dia, durante anos e anos, ou, como exemplo concreto, aqueles que utilizam hexano para limpar a tela do iPhone, porque esta substância se evapora bem mais rápido que outras, permitindo com que a produção seja mais rápida, sem considerar que o hexano é uma neurotoxina provada que afeta as mãos até provocar um tremor incontrolável.

E, desgraçadamente, a lista de infortúnios poderia continuar. Ou não. Porque não se trata de um problema de fortuna. É sumamente ingênuo pensar que os diretores da Apple, Steve Jobs incluso, não estão ou estiveram a par destas condições em que fabricam seus produtos. Com certeza sempre souberam que dito meio é parte importante de seus ganhos.

No entanto, como bem aponta Henry Blodget em Business Insider, os dividendos da Apple são tão grandes que bem poderia se permitir melhorar as condições trabalhistas dos operários que estão na base de sua riqueza, sem com isso comprometer sua competitividade nem seus ganhos econômicos. Blodget fala inclusive de fabricar iPhones e iPads sob de marco estadunidenses de leis trabalhistas.

A Apple, no entanto, poderia argumentar que este não é problema seu senão de empresas como a Foxconn e do país China que têm seus operários em semelhante condição de escravidão. Mesma desculpa que possivelmente será dada por donos de aparelhos da empresa. Esse é justamente um dos núcleos do problema: que a riqueza da Apple não é sua somente, que existem corporações contíguas que brigam encarniçadamente pelas migalhas que caem desse banquete. Que como a Foxconn há centenas ou milhares de empresas dispostas a realizar os mesmos trabalhos em condições inclusive, se isto for possível, piores que as relatadas agora.

Enquanto isso, aí estão milhares, milhões fascinados em tropel em frente às vitrines dos estabelecimentos que oferecem o novo iPhone, embriagados por esse estranho, incompreensível encantamento que rodeia os produtos da Apple aparentemente irresistíveis. Consumidores autômatos que não descansam até ter em suas mãos o último de seus gadgets -que nunca é realmente o último- e que (na melhor das hipóteses) usam justificativas duvidosas para explicar o porque pagam o triplo do preço por um produto que é fabricado por mão de obra escrava ou porque (na pior) estão pouco se lixando com quem fabrica e querem mesmo é ostentar um produto caro comprado a prestação sob a influência do campo de distorção da realidade do Senhor Supremo das Maçãs. Em nome do iPad, do iPhone e do iPod Touch... Applem!!!


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mexicanos cercan el Senado en rechazo a la privatización de la estatal petrolera Pemex

Movimientos sociales y políticos rodearon el edificio del Senado mexicano para mostrar su rechazo a la privatización de la petrolera estatal Pemex (Petróleos Mexicanos), promovida por el gobierno de Enrique Peña Nieto bajo la llamada “Reforma Energética”.

La protesta se mantiene este jueves desde primera hora de la mañana y los convocantes llaman a seguir con el cerco durante los próximos días.
Los ciudadanos cuestionan el proyecto oficialista que se discute en el Senado, no avalan la apertura del sector energético al sector privado.
La muralla de tres metros que había sido instalada por las autoridades para impedir la protesta fue intervenida atísticamente con murales por parte de los manifestantes.
Para las próximas horas han anunciado la llegada de más personas procedentes de varios estados, aseguran que permanecerán día y noche manteniendo el cerco mientras dure la discusión legislativa de esta polémica reforma.
La reforma energética ha desatado el rechazo de diferentes sectores sociales de la nación.
Más del 70 por ciento de los mexicanos no está de acuerdo con reformar la Constitución para permitir la inversión privada en la estatal Pemex, según revelan diversas encuestas.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

FOME É REDUZIDA QUASE PELA METADE NA AMÉRICA LATINA

Cálculo é feito entre os anos de 1990 e 2013; percentual de pessoas com fome caiu de 14,7% em 1990-1991 para 7,9% em 2011-2013, segundo dados da ONU, graças à implementação de políticas públicas como programas de transferências de renda e ações voltadas à agricultura familiar e ao trabalho decente

A implementação de políticas públicas consideradas bem-sucedidas em países da América Latina e do Caribe – como programas de transferências de renda e ações voltadas à agricultura familiar e ao trabalho decente – contribuiu para reduzir a fome e a desnutrição crônica infantil na região. De acordo com o Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional 2013, principal publicação regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), lançado hoje (3), em Santiago (Chile), o percentual de pessoas com fome caiu de 14,7% em 1990-1991 para 7,9% em 2011-2013. O órgão estima que atualmente a fome afeta 47 milhões de pessoas na região, 3 milhões a menos que no triênio 2008-2010.
O texto ressalta que faltando dois anos para terminar o prazo fixado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o cumprimento dos Objetivos do Milênio, 16 dos 38 países da região – entre eles o Brasil – alcançaram a meta de reduzir pela metade a proporção de pessoas que sofrem de fome, considerando o período entre 1990 e 2015. O compromisso foi assinado por 189 países em 2000. Os resultados alcançados, de acordo com a FAO, configuram bons motivos para que os países tenham esperança de verem erradicadas a fome e a desnutrição.
Além do Brasil, também conquistaram esse patamar a Argentina, o Chile, a Guiana, Honduras, o México, a Nicarágua, o Panamá, o Peru, Uruguai, a Venezuela entre outros países. Segundo o documento, o bloco formado por América Latina e Caribe foi o que conseguiu os avanços mais expressivos na redução da fome no mundo nas últimas duas décadas, ao combinar crescimento econômico, compromisso político e ação pública que atenda às urgências sociais. Ao todo, 842 milhões de pessoas são vítimas da fome em todo o mundo no triênio 2011-2013, menos que as 878 milhões estimadas para o triênio anterior (2008-2010).
Segundo o relatório, entre os países com mais casos de subnutrição estão o Haiti (49,8%), a Guatemala (30,5%) e o Paraguai (22,3%). Em relação ao combate à desnutrição crônica infantil (baixa estatura em crianças até 5 anos), houve avanços, uma vez que o indicador regional passou de 13,8 milhões, em 1990, para aproximadamente 6,9 milhões de crianças, em 2012, o que equivale a 12,8% do total de crianças da América Latina e Caribe. Por sub-regiões, a América Central é a que tem os maiores índices de crianças com desnutrição crônica (18,6%), seguida da América do Sul (11,5%) e do Caribe (6,7%). A Guatemala é o país com mais registros de desnutrição crônica infantil na região, com 48%, seguido do Haiti e Honduras, ambos com 30%. Por outro lado, Chile e Jamaica são os países que apresentaram menos casos, com 2% e 5% respectivamente.
Apesar dos casos de desnutrição na América Latina e no Caribe, o documento destaca que o bloco contribui de modo significativo para a segurança alimentar no mundo, produzindo mais alimentos do que o necessário para o consumo da população, tanto em termos de produção quanto de disponibilidade de energia alimentar, evidenciando que a fome na região está mais relacionada ao acesso aos alimentos das camadas mais vulneráveis da população. O texto também enfatiza que, no período compreendido neste panorama, a região alcançou uma relativa estabilidade dos preços dos alimentos durante 2012, mas ressalta que no primeiro semestre de 2013 foram registradas maiores flutuações. "Os preços dos alimentos, junto com os rendimentos familiares, são fatores fundamentais para as possibilidades de acesso da população vulnerável aos requisitos mínimos de uma dieta saudável", destaca.
Por outro lado, a ocorrência de sobrepeso e de obesidade avança como uma "pandemia", ao afetar 23% dos adultos e aproximadamente 7% das crianças em idade pré-escolar. De acordo com o documento, 3,8 milhões de crianças menores de cinco anos sofrem de obesidade na região. "Um grave problema de saúde pública, se considerada a estreita relação com as doenças crônicas não transmissíveis, tais como as cardiovasculares, o diabetes, câncer e as respiratórias crônicas, que são responsáveis por 63% da mortalidade global", diz o comunicado. Os países mais afetados pela obesidade em adultos na região estão no Caribe. O sobrepeso infantil cresceu em 13 países, principalmente na Argentina (9,9%), no Peru (9,8%) e no Chile (9,5%).

domingo, 1 de dezembro de 2013

Trabajadores de ‘Walmart’ protestan en todo EEUU contra explotación laboral

Trabajadores de Walmart en Miami realizaron una marcha y se sumaron a las cerca de 1.500 manifestaciones desarrolladas este viernes en decenas de ciudades de todo Estados
Unidos, en las que protestaron contra las condiciones laborales y los “sueldos injustos” que reciben.

“El motivo principal de la protesta es contra las prácticas ilícitas de la compañía”, señaló a Efe Rafael Moreno, un trabajador de origen cubano residente en Miami y que lleva cuatro años laborando para la compañía.
Con ocasión del tradicional “Viernes Negro” las principales ciudades de EEUU fueron escenario de diversas marchas durante las cuales los trabajadores de la cadena minorista demandaron un incremento salarial de hasta 25.000 dólares anuales, que todos los empleados trabajen a tiempo completo y que cese la alteración de horarios.
“Yo descanso los días que ellos quieren, yo no tengo horario fijo”, explicó Moreno, quien reveló ganar unos 13.000 dólares anuales, por trabajar durante 40 horas a la semana en el departamento de lácteos y congelados de la tienda de Miami Gardens.
Con un cheque quincenal de 500 dólares, más el salario de su esposa, Moreno mantiene el presupuesto de un hogar que completan sus dos hijos y su madre. “Al final de la quincena no me queda nada”, precisó.
Durante las protestas celebradas en el frontis del local de la cadena ubicada en North Miami, unas 40 personas enarbolaron pancartas exigiendo “respeto” y “cambios” en la política laboral de la corporación, mientras fueron vigilados por efectivos policiales que les impidieron el paso a la tienda.
Los trabajadores, muchos de ellos pertenecientes a la organización OUR Walmart, que agrupa a decenas de asociados de la compañía, se dirigieron luego a la localidad de Boyton Beach, en Florida, para sumarse a las protestas de esta localidad.
Tampa y Orlando fueron otras ciudades del estado de Florida que albergó protestas contra la principal cadena minorista de país.
En la ciudad de Alexandria, en Virginia, nueve empleados de Walmart fueron esposados y detenidos duante cuatro horas al detener el tráfico en el transcurso de las protestas desarrolladas en esta ciudad, y que reunieron a unos 100 manifestantes.
“Pedimos un salario mínimo de 15 dolares la hora”, indicó a Efe el empleado Osvaldo Alonso, uno de los trabajadores detenidos por la policía y quien expresó su confianza de que las acciones efectuadas hoy “den resultados”.
En la localidad de Ontario, en el sur de California, unos 150 manifestantes, entre trabajadores y miembros de la comunidad, se concentraron desde tempranas horas de la mañana en el local de la cadena, muchos de ellos gritando consignas en español.
La compañía, por su parte, señaló a través de un comunicado que “Walmart ofrece los salarios en el extremo superior del promedio de la industria” y que sus empleados de tiempo completo y parcial ganan cerca de 12 dólares la hora.
“También estamos orgullosos de los beneficios que les ofrecemos a nuestros asociados, incluyendo cuidado de salud asequible, bonos de desempeño, beneficios de educación, y el acceso a un 401K”, señaló en el comunicado el Vicepresidente de Comunicaciones Corporativas, David Tovar.
El ejecutivo destacó que la industria minorista es una de las pocas que ofrece “oportunidades de progreso en curso” y que Walmart promueve más de 430 asociados al día. “A finales de año, habremos promovido 160,000 asociados, incluyendo 25,000 en sólo la temporada navideña”, resaltó.
Tovar añadió que el “Viernes Negro” de este año ha sido el “más exitoso en la historia de Walmart” y sus trabajadores recibirán en compensación una paga extra equivalente al trabajo de un día adicional, y un descuento del 25 por ciento en una compra entera de productos.