"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

20 milhões de desabrigados e nenhuma ajuda no Paquistão

Os paquistaneses vítimas das chuvas no País são milhares. Até agora as pessoas não receberam ajuda. A operação de resgate precisaria de mais dinheiro. No entanto as organizações internacionais só atuam para reprimir a população.

Os próprios funcionários da ONU afirmaram que é a situação mais séria que já presenciaram.

Fundos de ajuda emergencial foram prometidos para ajudar cerca de 20 milhões de pessoas desabrigadas pelo desastre.

Segundo a imprensa, o programa da ONU alimentou um milhão. E ainda de meio milhão de famílias desabrigadas que ainda precisam de barracas, somente 98 mil receberam abrigo.

O país está um caos. Pontes foram destruídas pelas águas e estradas foram bloqueadas por deslizamentos de terra. Milhares de casas e de outros edifícios, incluindo escolas e hospitais, foram destruídos, e cultivos de alimentos para consumo doméstico e para exportação também.

Ainda há muito desastre ameaçando o país. Há a ameaça de uma “segunda onda de mortes” por causa de doenças e por causa da falta de água e alimentos, no entanto nenhuma ação para combater é feita. O imperialismo gasta milhões com as guerras, mas não doa um centavo para combater estes desastres.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Direção da ECT obriga funcionários a trabalharem para o milionário Sílvio Santos

A unidade da direção dos Correios com capitalistas e empresários não tem limites e revela que a política de privatização da empresa vai sendo implantada aos poucos.

A ligação de dirigentes da burocracia da empresa com empresários, através de favorecimentos em licitações de franquias ou de contratos com grandes empresas que utilizam os trabalhadores dos Correios para seus serviços, é muito clara. Um dos empresários mais ricos no ramo das comunicações, Senor Abravanel, conhecido por seu pseudônimo na TV, Sílvio Santos, dono do grupo Sílvio Santos, que além do SBT, também inclui negócios como o Baú da Felicidade e o Banco Panamericano tem um desses contratos.

O empresário, cujo grupo tem um orçamento aproximado de R$ 150 milhões, tem um contrato com a ECT. As Agências vendem sua Tele-Sena, uma espécie de loteria do grupo. Os atendentes comerciais, funcionários dos Correios concursados e contratados para trabalhar na postagem de correspondências, são obrigados a vender o produto.

No CTP Jaguaré, em São Paulo, essa situação chegou ai extremo. A empresa deslocou um atendente apenas para vender a Tele-Sena. O funcionário é obrigado a caminhar empurrando um carrinho por todos os setores do prédio, que tem cerca de 30 andares, oferecendo o produto como se fosse um vendedor de feira livre.

O funcionário concursado dos Correios é deslocado apenas para trabalhar para o empresário Sílvio Santos. Uma forma disfarçada de privatização.

O mais irônico de tudo é que no mesmo prédio do Jaguaré, companheiros militantes da Corrente Ecetistas em Luta foram intimidados pelos seguranças por estarem distribuindo boletins e realizando uma campanha financeira entre os trabalhadores. Os companheiros estavam oferecendo a rifa da corrente Ecetistas em Luta, pedindo o apoio dos trabalhadores no fortalecimento de uma organização independente.

Os seguranças do prédio ameaçaram os companheiros, inclusive uma mulher, e tentaram impedir que o trabalho sindical fosse feito na porta do prédio.

Enquanto a direção da empresa libera um funcionário para trabalhar para o milionário Sílvio Santos, vendendo Tele-Senas dentro dos setores; os trabalhadores não podem sequer fazer o trabalho sindical na porta do lado de fora do prédio.

A política da direção da ECT para privatizar passa também por reprimir o movimento sindical independente dos trabalhadores, enquanto corrompe sindicalistas vendidos da Articulação/PT e do PCdoB S.A., como os que assinaram o Acordo Bianual, em 2009, para impedir a campanha salarial e facilitar o caminho para a privatização.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Trabalhadores protestam em fábrica de cerâmica contra falta de salários

Nesta segunda-feira pela manhã, trabalhadores da Porcelanas Schmidt, em Campo Largo no Paraná protestaram contra a falta de pagamento de salários.

Os trabalhadores colocaram fogo em pneus em frente à fábrica.

Os donos da empresa não pagaram os salários referente ao mês passado e ainda estão há dois meses sem receber auxílio alimentação.

Há cinco dias, segundo Divonzir Batista, que representa os operários, os cerca de 500 trabalhadores da unidade de Campo Largo da Porcelanas Schmidt estão em férias coletivas. A empresa não tem depositado o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) nem repassou o PIS (Programa de Integração Social) aos trabalhadores.

Os 204 trabalhadores da empresa da unidade de Pomerode também estão sem receber o salário de julho. Já no mês passado, início de julho os trabalhadores paralisaram a fábrica e só assim receberam o salário.


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SECUESTRADAS 14 PERSONAS: LA FANTASÍA DE UN FISCAL

Durante la mañana del sábado 14 de agosto, aproximadamente a las 7 AM, mediante un operativo combinado de policías, se realizaron distintos allanamientos en casas Okupa y domicilios particulares en Santiago y otras localidades del país. Puertas y enceres rotos, hogares violentados, sus habitantes amenazados con armas de grueso calibre y secuestradxs sin saber el por que de esta violencia.

La prensa burguesa señala que fueron detenidas unas 14 personas en este operativo. Buena parte de las personas fueron secuestradas desde sus casas para pasar a formar parte de la delirante historia de un Fiscal que no cuenta con una hoja de vida intachable y que busca de forma desesperada fama para lavar su pasado de adicción a las drogas y los pasajes de [violencia intrafamiliar] por la que fue “investigado”.

Uno de los allanamientos fue realizado por el llamado equipo táctico de la PDI (entrenado por el FBI en lucha antisubversiva) que entró disparando al Centro Social Okupado Sacco y Vanzetti. Los vecinos alertados por los jóvenes que gritaban desde el patio y ventanas fueron testigos de como el personal policial que cubría su rostro con capuchas, los reducían y arrastraban hacia el interior del edificio para luego ser evacuados en sendos vehículos policiales que los alejaron del lugar con rumbo desconocido. La policía procedió luego a amenazar a los vecinos que se asomaron para ser testigos del exagerado operativo que contó con el apoyo aéreo de dos helicópteros, personal del GOPE, Fuerzas "especiales" y Civiles No Identificados.

Se debe señalar que la prensa burguesa solo llegó al lugar momentos después de realizados los disparos y luego de que las policías y la justicia habían alterado y manipulado el lugar de los hechos. El montaje podía entonces comenzar.

La prensa comenzó su labor desinformativa para la que es pagada y las preguntas hacia quienes habian cometido el “delito” de pernoctar en una casa ocupa esa noche eran: por que pones bombas?. Estaba claro entonces el rol que les tocaba jugar a los sicarios de la pluma criollos.

Entre los detenidos se encuentra Rodolfo Retamales, Comunicador Social, conocido por su labor de denuncia y otrxs compañerxs que también realizan labores de comunicación en radios comunitarias. Se ha informado del robo de materiales de edición, de la confiscación de cámaras, cintas de vídeo entre ellas las de la represión a la manifestación de ayer en el centro de Santiago en recuerdo del asesinato de Jaime Mendoza Collío y en solidaridad con lxs Prisionerxs Políticxs Mapuche..

Lxs secuestradxs, fueron trasladadxs en su mayoría hasta la trigésima tercera comisaría de Ñuñoa para luego ser pasados a control de detención al undécimo Juzgado de Garantía de Santiago, lugar hasta donde concurrieron sobre doscientas personas solidarias con lxs secuestradxs. Solo se permitió el acceso a lxs cómplices (prensa, policias y acusadores), mientras que lxs solidarixs fueron brutalmente desalojadxs por personal policial uniformado y de civil, incluido el personal policial carcelario, que de esta forma muestra públicamente su posición ante esta situación.

Desde ya nuestro más profundo rechazo a este nuevo montaje que no busca más que distraer las mentes de las continuas alzas, las huelgas de hambre que se llevan acabo en el país (pobladorxs, trabajadorxs, mapuche) y esconder la inoperancia en el caso del rescate de los mineros atrapados en la mina, de cuyo rescate se filtró que se había elegido el método no más eficaz y rápido, sino el más barato.

domingo, 15 de agosto de 2010

Avança negociação por fim de greve em região de minas da Bolívia

O governo da Bolívia e representantes do Departamento de Potosí disseram neste domingo que se aproximavam de um acordo para acabar com o protesto que paralisa grandes minas estrangeiras no país e mantém uma cidade inteira bloqueada por mais de duas semanas.

No segundo dia de negociações, na cidade de Sucre, estava pendente somente uma das seis demandas que resultaram no conflito, um dos mais graves enfrentados pelo presidente Evo Morales.

A greve, iniciada por uma disputa de limites entre dois departamentos andinos e agravada por exigências de investimentos, forçou a suspensão das operações de filiais na Bolívia da mineradora norte-americana Coeur D'Alene, da suíça Glencore e da japonesa Sumitomo.

"Estamos a ponto de concluir esse diálogo e seguramente nas próximas horas vamos retornar a Potosí para informar sobre os acordos", disse um dos líderes do protesto, Celestino Condori, a jornalistas.

O ministro Carlos Romero afirmou à TV estatal que o fim do conflito estava muito próximo. Ele disse esperar que os líderes do movimento já ordenassem o fim do protesto, que deixou a cidade de Potosí 18 dias bloqueada, durante as negociações.

No entanto, Condori advertiu que um desfecho formal do movimento poderia demorar até que os acordos sejam apresentados a um "conselho consultivo" de instituições de Potosí, onde na manhã deste domingo houve choques entre ativistas e viajantes afetados pelo bloqueio.

Entre os acordos firmados estavam os relacionados ao limite entre os departamentos de Potosí e Oruro, à construção de um aeroporto e de uma fábrica de cimento e à reativação de uma siderúrgica. Ainda se negociava exigências sobre estradas.

As minas San Bartolomé, da Coeur, e Porco, da Glencore, ficaram duas semanas paradas porque seus trabalhadores participaram do movimento.


Não é isso que a população espera de você Evo Morales, ao lado das multinacionais.

sábado, 14 de agosto de 2010

IV SIMPÓSIO LUTAS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA


"Imperialismo, nacionalismo e militarismo no século XXI"
14, 15, 16 e 17 de setembro de 2010

Uel/Londrina-PR

Todo apoio à greve dos motoristas e cobradores em BH

Os motoristas e cobradores de ônibus de duas das empresas que circulam em Belo Horizonte paralisaram suas atividades nesta sexta-feira. Cerca de 300 ônibus deixaram de circular a partir das 4 da manhã.

Os rodoviários de Belo Horizonte realizaram duas importantes greves no início do ano, em fevereiro e março. Cerca de 70% de toda a frota de ônibus da Grande BH ficou parada e a categoria fez uma greve combativa que ultrapassou a burocracia sindical, que a todo o momento queria acabar com greve. Os trabalhadores reivindicavam 37% de aumento salarial enquanto que a burocracia, junto com os patrões, já havia assinado 4% de reajuste.

A paralisação dessa sexta-feira foi decidida na noite de quinta-feira durante reunião entre o sindicato patronal e o sindicato dos rodoviários no Ministério Público. A categoria decidiu pela paralisação, pois os patrões não cumpriram o acordo coletivo.

Os trabalhadores reivindicam pausas para descanso e alimentação de 10 e 20 minutos, pagamento de feriados em dobro e plano de saúde. A categoria suspendeu a paralisação no início da tarde da própria sexta-feira, mas poderá decidir por uma greve na próxima semana.

A mobilização dos rodoviários de Belo Horizonte mostra a tendência de luta dos trabalhadores. Os companheiros dos Correios, que estão em luta pela campanha salarial e contra a privatização, devem dar todo apoio à greve. O Sintect-MG, dirigido pela Corrente Ecetistas em Luta, ligada à corrente Sindical Causa Operária, está disposto a dar o apoio necessário aos companheiros rodoviários em sua luta contra os patrões. A mobilização dos motoristas e cobradores coloca em evidência a necessidade de unificação das categorias para enfrentar os ataques dos patrões.

Cerca de 1,5 milhão de pessoas utilizam diariamente o transporte público de Belo Horizonte. Isso significa que a greve dos rodoviários impulsiona a greve das demais categorias, como os Correios. Muitos trabalhadores dos Correios sofreram retaliações da direção da ECT (empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) por terem se atrasado ou faltado do trabalho no dia da greve dos rodoviários. O Sintect-MG já deixa claro que não vai aceitar nenhum tipo de retaliação ou assédio está pronto para denunciar qualquer tentativa desse tipo por parte da empresa contra os trabalhadores.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Crise se mantém nos EUA e 131 mil são demitidos em julho

No mês de julho o mercado norte-americano fechou em baixa. Foram registrados 131 mil demissões no setor privado.

No mesmo período foram criados apenas 71 mil postos de trabalho no setor privado enquanto que especialista previam a criação de pelo menos 90 mil. Com este resultado a taxa de desemprego permanece em 9,5%, mesmo nível do mês anterior.

Pelo segundo mês consecutivo as demissões prevaleceram. No mês passado, segundo o Departamento de Trabalho, foram fechadas 143 mil vagas. Em junho as perdas haviam sido maiores, o fechamento de postos de trabalho atingiu 221 mil trabalhadores.

O Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca quis reverter o resultado afirmando que julho foi o sétimo mês com crescimento de vagas no setor privado. Mas o que teria acontecido é que este crescimento foi insuficiente diante o alto número de demissões.

Por mais que o governo norte-americano e os demais governos em crise queiram apresentar diversos indicadores econômicos, como por exemplo, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) como um fator de retomada do crescimento econômico diante da crise, é o desemprego que de fato demonstra se uma economia está ou não recuperada economicamente.

Para se ter uma idéia, as vagas abertas em julho chegaram a 71 mil e no mês anterior foram de 31 mil, ou seja, em dois meses os postos de trabalho abertos foram menores que o que foi fechado este mês.

Números oficiais indicam que há nos Estados Unidos atualmente 14,6 milhões de desempregados.

E segundo a previsão do economista-chefe da consultoria IHS Global Insight, Nigel Gault, "O ritmo da recuperação do mercado de trabalho foi reduzido para uma marcha glacial, consistente com um crescimento no terceiro trimestre ainda menor do que no segundo" (BBC, 6/8/2010).

Dizer que houve aumento de vagas em sete meses seguidos, mas ignorar o fato de que esta geração de empregos foi ínfima em comparação com os mais de oito milhões de demissões geradas pela crise econômica nos últimos três anos é uma tentativa desesperada de não mostrar que a maior economia do mundo está na lona.