"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Crise se mantém nos EUA e 131 mil são demitidos em julho

No mês de julho o mercado norte-americano fechou em baixa. Foram registrados 131 mil demissões no setor privado.

No mesmo período foram criados apenas 71 mil postos de trabalho no setor privado enquanto que especialista previam a criação de pelo menos 90 mil. Com este resultado a taxa de desemprego permanece em 9,5%, mesmo nível do mês anterior.

Pelo segundo mês consecutivo as demissões prevaleceram. No mês passado, segundo o Departamento de Trabalho, foram fechadas 143 mil vagas. Em junho as perdas haviam sido maiores, o fechamento de postos de trabalho atingiu 221 mil trabalhadores.

O Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca quis reverter o resultado afirmando que julho foi o sétimo mês com crescimento de vagas no setor privado. Mas o que teria acontecido é que este crescimento foi insuficiente diante o alto número de demissões.

Por mais que o governo norte-americano e os demais governos em crise queiram apresentar diversos indicadores econômicos, como por exemplo, o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) como um fator de retomada do crescimento econômico diante da crise, é o desemprego que de fato demonstra se uma economia está ou não recuperada economicamente.

Para se ter uma idéia, as vagas abertas em julho chegaram a 71 mil e no mês anterior foram de 31 mil, ou seja, em dois meses os postos de trabalho abertos foram menores que o que foi fechado este mês.

Números oficiais indicam que há nos Estados Unidos atualmente 14,6 milhões de desempregados.

E segundo a previsão do economista-chefe da consultoria IHS Global Insight, Nigel Gault, "O ritmo da recuperação do mercado de trabalho foi reduzido para uma marcha glacial, consistente com um crescimento no terceiro trimestre ainda menor do que no segundo" (BBC, 6/8/2010).

Dizer que houve aumento de vagas em sete meses seguidos, mas ignorar o fato de que esta geração de empregos foi ínfima em comparação com os mais de oito milhões de demissões geradas pela crise econômica nos últimos três anos é uma tentativa desesperada de não mostrar que a maior economia do mundo está na lona.


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