"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sem acordo com empresas, aeroviários mantêm ameaça de greve

A reunião de conciliação do TST (Tribunal Superior do Trabalho) desta segunda-feira com representantes das empresas aéreas e funcionários terminou sem acordo.
Assim, os aeroviários e aeronautas mantêm a ameaça de iniciar uma greve a partir das 23h de 22 de dezembro, informou a assessoria de imprensa do TST.
Juca Varella/Folhapress
Aeroviários durante protesto no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na semana passada
Aeroviários durante protesto no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na semana passada
Os sindicatos se comprometeram a manter 20% da categoria trabalhando durante a greve, segundo o twitter oficial do TST. Ainda segundo o tribunal, os funcionários das aéreas reivindicam reajuste de 10%.
A ministra do TST Dora Maria da Costa foi eleita relatora do dissídio dos aeroviários e aeronautas.
Os trabalhadores pedem reajustes de até 14%, mas as empresas oferecem apenas 3%. O impasse se arrasta a semanas e rachou o movimento sindical. Os sindicatos ligados à CUT e aqueles ligados à Força Sindical não sentam na mesma mesa para negociar com o Snea, o sindicato das empresas aéreas.
A CUT se dizia mais propensa a entrar em greve, enquanto os sindicatos ligados à Força Sindical apelaram ao Ministério Público do Trabalho com um pedido de conciliação.
Com a entrada do processo no TST, a Justiça é quem vai decidir os valor do reajuste salarial das categorias. Como não houve consenso no tribunal, a decisão deve ir a julgamento.

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