"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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domingo, 26 de agosto de 2012

Mineiros em luta: África do Sul: greve estende-se para outra mina de platina


Joanesburgo – A greve que resultou em confrontos mortais em Marikana, África do Sul, estendeu-se nesta quarta-feira (22) a uma mina próxima, onde “os funcionários não se apresentaram ao trabalho”, disse à AFP o operador Royal Bafokeng Platinum,  afirmando que “a situação era calma”.

Cerca de 600 grevistas reuniram-se do lado de fora dos poços afetados pela greve quando quatro carros da polícia também foram enviados para o local, segundo um fotógrafo da AFP (Agence France-Presse).

De acordo com a mesma fonte, os representantes dos grevistas foram recebidos para discutir a situação.

“Num dos nossos poços, alguns funcionários não apareceram ao trabalho”, confirmou à AFP uma porta-voz para o grupo Sul-Africano Real Platinum Bafokeng, Kea Kalebe, sem especificar o número de empregadores.

“A situação é calma, eles cantam e obviamente estamos monitorando a situação”, disse ela.

Dois poços da Mina empregam um total de 7 mil funcionários, propriedade do reino tradicional da tribo Bafokeng,  que fica na rica zona de  reservas de platina do mundo, perto da cidade de Rustenburg, onde se situa o renovado estádio que acolheu a Copa do Mundo de 2010.

De acordo com o diário econômico  sul africano ” Business Day “, uma outra mina de platina também está sob pressão dos seus trabalhadores, em Thembelani, na mesma região de Marikana. Eles exigem aumento de salários 12.500 rands (1.250 euros) por mês, como em Marikana e deram ultimato  à empresa, a gigante anglo-sul africano Anglo Platinum American (Amplats), até sexta-feira para responder.

O grupo não aceitou comentar o assunto, mas um porta-voz disse ao jornal que a reivindicação já data desde março último

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