"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Mais medidas neoliberais

Para o governo, “crescer” significa viabilizar os lucros dos capitalistas a qualquer custo. Devido à falta de alternativas, a política econômica é cada vez mais neoliberal, mais PSDB. O futuro só pode ser a bancarrota 


A divulgação, pelo IBGE (Instituto brasileiro de Estatísticas e Geografia), do índice de crescimento oficial da economia brasileira no terceiro trimestre, em esquálidos 0,6%, jogou um balde de água fria sobre as expectativas dos capitalistas, pois confirmou que os enormes volumes de recursos públicos, apesar de terem garantido altos lucros, não conseguiram arrancar mais do que alguns suspiros do semidefunto capitalismo tupiniquim.
A política econômica, além de errática, concentrou, justamente no terceiro trimestre, o repasse da maior quantidade de recursos. A revista norte-americana The Economist, que é um importante representante dos interesses do imperialismo, chegou a pedir a cabeça do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A presidente Dilma protestou e manteve Mantega como ministro, mas atendeu as exigências dos especuladores com uma intensidade surpreendente.
Na semana passada, foram divulgadas seis novas medidas que, supostamente, deverão tirar o Brasil da recessão - maior facilidade para a entrada de capitais especulativos, R$ 100 bilhões de recursos públicos e juros mais baixos para os capitalistas, R$ 60 bilhões para facilitar a privatização dos portos, a privatização de mais aeroportos com recursos públicos, a redução das tarifas de energia elétrica em cima de recursos públicos e o aumento da especulação imobiliária em cima de recursos públicos.
Nos últimos dias, foram anunciadas mais medidas do mesmo teor – a redução das tarifas do gás em cima de recursos públicos, a construção de 800 aeroportos regionais, a liberação da licitação do trem bala, além da desoneração da folha de pagamentos para o setor da construção civil.
O próprio George Friedman, o Papa do neoliberalismo, se reencarnasse, ficaria muito orgulhoso do governo do PT pela celeridade em entregar os recursos públicos e atacar a soberania nacional contra os interesses das massas trabalhadoras, com o objetivo de garantir os lucros dos capitalistas a qualquer custo.

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