"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Brown libera mais US$ 80 bilhões para bancos britânicos

Sob a benção da União Européia, capitalistas autorizam o governo Gordon Brown desembolsar 79 bilhões de dólares para os bancos falidos com a crise

Em reunião realizada na última segunda-feira, dia 12, a Comissão Européia, decidiu que o Reino Unido está autorizado a continuar financiando a crise econômica para ajudar os bancos falidos.

A decisão foi tomada em conjunto, pois em reunião anterior havia sido determinado que os países começassem, aos poucos, a diminuir o repasse de verbas para bancos e instituições financeiras, porque, pelo menos em tese a economia estaria se recuperando.

Os bancos britânicos estão recebendo intensivamente ajuda do Tesouro britânico desde outubro de 2008, ou seja, há um ano, quando a recessão agravou-se em todo o mundo.

A medida aprovada pela União Européia vai permitir que os bancos e instituições financeiras inglesas recebam o dinheiro público dos cofres do governo britânico até 31 de dezembro de 2009. Este prazo seria para que se normalizasse a condição financeira dos bancos, algo pouco provável.

Esta é a segunda vez que a União Européia concede uma prorrogação para o Reino Unido. Em abril deste ano, já havia feito uma prorrogação de seis meses que se mostrou insuficiente para conter o avanço da recessão. Tanto que a farsa do “fim da crise” nem sequer é mencionada.

A nova bolada que sairá dos cofres ingleses vai ser de no mínimo 79 bilhões de dólares, uma espécie de recapitalização dos bancos, injeção de liquidez para evitar futuras falências.

A decisão da União Européia demonstra como a recessão ainda afeta a economia da Europa e em particular o Reino Unido. Nenhum sinal de recuperação e muito menos “fim da crise”.


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