"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher

sábado, 26 de setembro de 2009

Os aliados do imperialismo norte-americano se dividem

Na última semana, o comando militar italiano questionou a liderança espanhola nas regiões controladas pela OTAN no Afeganistão

A disputa entre os dois governos foi evidenciada em um artigo apócrifo publicado no jornal Il Foglio, do grupo de Berlusconi, segundo retrata o diário espanhol El País: “em uma crítica tão furiosa quanto bem documentada – até o ponto de que os meios diplomáticos espanhóis não duvidam que não passe da opinião do Ministério da Defesa italiano ventilada pelo jornal – o artigo assegurava que “o comando italiano [no Afeganistão] teve que combater em diversas batalhas neste verão sem poder contar com os 780 militares espanhóis, que aumentaram para 1.250 em função das eleições, devido às rígidas limitações impostas pelo governo Zapatero, que impedem que os espanhóis participem de atividades ofensivas, inclusive ao lado dos afegãos, e permitem o uso das armas apenas em autodefesa.
“A escassa combatividade dos espanhóis favoreceu a ofensiva talibã”.
O artigo publicado em resposta no El País continuou expondo as acusações feitas pela imprensa italiana.
A Espanha, que detém o Comando Regional Oeste no Afeganistão, e o general nº 2 na OTAN, está em disputa com a Itália pelo posto. Diante do maior número de tropas e aeronaves de combate empregadas pelos italianos na operação, o governo espanhol concedeu, após ter sido pressionado, o comando das operações a generais italianos.
O ataque recente do Talibã, que matou seis soldados italianos, agravou a crise. Soldados espanhóis também foram mortos recentemente levando os aliados do imperialismo norte-americano a reconsiderar sua participação. A sua participação no Afeganistão coloca em jogo a própria estabilidade dos dois países.
A crise aberta em torno à questão de quem deve comandar os contingentes da OTAN reflete a crise do plano do imperialismo norte-americano para controlar o Afeganistão.

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