"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A prefeitura está atacando a saúde para privatizar o serviço

A prefeitura de Belo Horizonte está fazendo a propaganda em seu portal na internet sobre o que ela chama de “Atendimento humanizado” do programa “Posso ajudar?”. Tudo é muito bonito para a matéria divulgada no site da prefeitura. Segundo ela, o programa estaria funcionando em 147 Centros de Saúde, oito Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e seis Unidades de Referência Secundárias.

O maravilhoso programa social, como quer fazer acreditar a prefeitura, tem a proposta de qualificar a recepção aos pacientes do SU-BH e tornar mais “acolhedor” o ambiente e o atendimento aos pacientes.

O servidor da saúde de Belo Horizonte e a população, no entanto, sabem como funciona a realidade do serviço de saúde da prefeitura. Por trás da maravilha que a prefeitura quer apresentar, o que existe é um serviço constantemente atacado.

A prefeitura de Belo Horizonte, da gestão PSB/PT/PSDB, não é segredo para ninguém, está implantando um plano para privatizar a rede pública de saúde. Os trabalhadores da saúde estão sofrendo na pele as metas de atendimento e a carga de trabalho que só aumenta.

Para colocar em prática o programa “Posso te ajudar?”, a prefeitura está usando estudantes como estagiários. Tudo para não precisar contratar mais servidores e poder pagar baixos salários para os estudantes. Segundo o secretário de Saúde Marcelo Teixeira “a importância do trabalho desenvolvido pelos estagiários, enfatizando que o papel deles é facilitar o fluxo e organizar o acesso dos cidadãos.” Os planos da prefeitura é usar os estagiários para fazer o trabalho dos servidores.

Longe de ser a maravilha como quer passar a prefeitura, o ambiente nas unidades de saúde é cada vez pior para os servidores e conseqüentemente para a população. Os servidores estão sendo atacados com as metas de atendimento. Para dar conta das metas, nas unidades de saúde que quase sempre estão lotadas, os servidores estão desenvolvendo doenças ocupacionais físicas e psicológicas.

Além disso, para poder cumprir as metas exigidas pelas chefias, o serviço acaba sendo sucateado e o atendimento aos pacientes se torna cada vez pior. Isso sem contar a epidemia de dengue, que até outubro já havia infectado 67 mil pessoas na cidade.

Todos os ataques à rede de saúde e a aos trabalhadores fazem parte dos planos de privatização. Os capitalistas estão de olho nos lucros que provêm desse serviço, que faz parte da necessidade básica de toda a população.


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