"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Após recordes de lucros - Bancos demitem trabalhadores

O dinheiro da população distribuído para os banqueiros durante a crise foi enorme e chegou à casa dos bilhões com a criação em 2008 do chamado Fundo Soberano para salvar os bancos falidos, enquanto outros setores da economia e de assistência social da população estavam sendo reduzidos a patamares muito baixos.

Nesse sentido, os bancos nunca lucraram tanto como nesse último período. A política de distribuição de dinheiro da população aos banqueiros e alta taxas de juros, garantiram recordes de lucratividades dos bancos.
Enquanto os bancos lucram, os trabalhadores sofrem cada vez mais com o arrocho salarial, aumento da carga de trabalho, assédio moral e, agora, demissões.

Segundo os sindicatos ligados aos trabalhadores bancários as demissões começam a atingir patamares preocupantes e deixam de ser um número estável e comum. Os bancos estão demitindo mais que o normal e quando verificados revelam que os bancos de menor porte já demitiram 890 trabalhadores.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro os bancos de investimento demitiram 500 pessoas no UBS Pactual, no Crédit Suisse, no Citibank, no Itaú BBA, no Goldman Sachs, no Société Générale, no Merrill Lynch e no JPMorgan.
O HSBC fechou um centro administrativo no Rio com 200 pessoas e outras 60 demissões ocorreram no HSBC em São Paulo.

Os maiores bancos do país também estão no mesmo caminho das demissões. Após a compra do Banco Real, o Santander demitiu mais de 400 trabalhadores. O caso do Santander é o mais graves entre os bancos, pois há denúncias dos trabalhadores de um plano para demitir milhares de bancários em 2011, para reduzir os gastos e manter a taxa de lucro.

Depois de explorarem ao máximo os trabalhadores, e com o aprofundamento da crise o setor começam as demissões para manterem seus lucros.
Os bancos contam com o apoio irrestrito dos governos de FHC a Lula, situação essa que impulsionou a lucratividade dos bancos de maneira nunca antes vista no país.

Com a evolução e agravamento da crise capitalista, a farra dos bancos revela o esgotamento desse modelo parasitário. Com a crise do crédito, o fantasma da inflação e da desaceleração das economias mundiais o setor começa a demitir para continuar lucrando.

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