Os cerca de 400 operários que trabalham na reforma do Estádio do Mineirão, na Pampulha em Belo Horizonte, voltaram ao trabalho nesta segunda-feira.
A greve dos trabalhadores da construção civil, que estão trabalhando na obra destinada a reformar o estádio para a Copa do mundo em 2014, começou no dia 15 de junho, na última quarta-feira. Eles reivindicam melhores condições de trabalho, além de aumento salarial.
Nas instalações, falta água quente nos chuveiros. Os operários também não estavam recebendo horas-extras, que estão cada vez mais constantes devido ao aumento do ritmo das obras, que estão atrasadas.
O acordo entre a concessionária Minas Arena, responsável pelas obras no Mineirão e o dois sindicatos: Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção de Belo Horizonte (STIC-BH) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada de Minas Gerais (Siticop-MG). O acordo assinado foi uma traição aos trabalhadores, de aumento salarial de miseráveis 4%, menos do que a inflação. A burocracia sindical, completamente aliada dos patrões, permitiu que a empresa obrigue os trabalhadores a pagarem as horas paradas da greve.
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