"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Documentos revelam que EUA testou armas químicas nos seus cidadãos e cidadãs


Estados Unidos - Cuba Debate - [Tradução do Diário Liberdade] Segundo um relatório da professora da Universidade de St. Louis, Lisa Martino-Taylor, que revela vários documentos secretos do Exército estadounidense na época da Guerra Fria, o Governo de EUA testou armas químicas com seus cidadãos.

Nos EUA, está madurecendo um escândalo em torno das provas secretas que realizavam as Forças Armadas do país nos anos da Guerra Fria. De acordo com a Operação LAC ("Large Area Coverage"), nos anos 1950 e 1960 o Exército dos EUA dispersou partículas microscópicas de sulfuro de zinco-cádmio (ZnCdS) sobre a maior parte do país, com o fim de determinar a velocidade de dispersão e a distribuição geográfica da substância.
No momento da pulverização, o cádmio foi reconhecido como uma toxina. Um outro projeto secreto do Exército dos EUA é conhecido como "Manhattan-Rochester" (MRC) -pelo nome do grupo de pesquisa que o descobriu-, também usou o ZnCdS, mas desta vez a substância estava unida com o rádio. Este teste realizou-se na cidade de St. Louis, Missouri.
A população local foi na altura informada de que eram os ensaios para a criação de uma cortina de fumaça em caso de um ataque das tropas soviéticas. Segundo Martino-Taylor, este estudo secreto utilizou "uma área urbana, onde residiam as pessoas de baixos rendimentos, predominantemente negras, 70% delas crianças menores de 12 anos".
St. Louis foi eleita como alvo deste desafortunado teste porque era muito similar, por seu planejamento urbanístico, às cidades soviéticas.
Mas isto não foi tudo, seguindo este projeto, uma empresa de Nova Jersey desenvolveu uma pintura radiativa que brilhava na escuridão, que foi introduzida no trabalho de uma fábrica de relógios. Os trabalhadores ingeriam o rádio lambendo seus pincéis para pintar uns detalhes nos relógios, porque se lhes disse que a tinta não era daninha.
Este ato provocou uma série de doenças de câncer. E dezenas de anos depois, o local onde se encontrava a central segue estando poluído e ainda afeta as pessoas que vivem nas redondezas.
Depois da saída do relatório, os senadores de Missouri, Clare Macaskill e Roy Blunt, exigiram explicações ao Pentágono.

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