"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Quase 20% da população portuguesa abaixo da linha da pobreza


Segundo novos dados estatísticos publicados pelo jornal português “Público”, a pobreza em Portugal aumentou no último ano. Atualmente são 1,96 milhões de portugueses vivendo na miséria, abaixo da linha da pobreza.  Este montante representa 19,6% dos portugueses, percentual maior que o de desempregados no País que atualmente está em torno de 16%.
De acordo com a pesquisa, o limiar de pobreza é de uma renda mensal de até 440 euros por pessoa, abaixo deste valor a pessoa é considerada abaixo da linha da pobreza.
Este resultado vem acompanhado dos resultados causados pela aplicação do plano de austeridade pelo governo português. Um dos fatores é a diminuição da cobertura do seguro desemprego que entre 2005 e 2012 caiu de 37% para 33% e ao mesmo tempo o desemprego no País aumentou mais de duas vezes de 7,7% para 15,8%.
Os aposentados também são vítimas da política imperialista aplicada em Portugal. A aposentadoria também sofreu cortes de 43 euros no período de 2009 a 2012. Já a ajuda complementar que o governo da aos idosos também vai sofrer cortes de 11,2% no próximo ano.
O “Bolsa Família” de Portugal, conhecido como Rendimento Social de Inserção (RSI), que é dado pelo governo para famílias e pessoas pobres também vai passar pelo “facão” do governo. O RSI vai cair de 189,5 euros mensais para 178,15 euros, redução de 6%.
Os pesquisadores portugueses ressaltaram que a política do governo é “reduzir as políticas sociais de combate à pobreza e à exclusão social no momento em que elas são mais necessárias (...) assistimos a cortes nas prestações sociais mais dirigidas a pobres e a um investimento em ‘restaurantes’ sociais. Na minha opinião, a opção nunca pode ser fornecer gêneros em vez de dinheiro” (Esquerda.net, 18/11/2012).
Este resultado nada mais é que a política de rapina do imperialismo empregada pelos países em crise da Europa. A situação em Portugal é um exemplo do que ocorre nos demais países na zona do euro, em especial com a Espanha e a Grécia onde os mesmos índices são ainda piores, como por exemplo, o desemprego espanhol que atinge mais de um quarto da população trabalhadora.

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