"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Falência de lojas varejistas na Inglaterra vai demitir mais de 30.000

As duas maiores lojas de departamentos britânicas, a MFI e a Woolworths, esta com mais de 100 anos de existência, abriram falência e vão cortar mais de 30.000 empregos

A recessão na Europa que tem provocado um crescimento quase que ínfimo do PIB (Produto Interno Bruto) da região, próximo a zero, que está provocando uma diminuição bastante grande do consumo em praticamente todos os 27 países que compõem a União Européia (UE).

A crise atingiu agora duas das maiores e mais populares redes varejistas da Grã-Bretanha, a MFI e Woolworths. As redes entraram em colapso terminal na última quinta-feira, dia 27, quando foram colocadas sob gestão judicial, pois não possuem mais condições financeiras de se manterem.
Por serem redes bastante populares, a falência destas lojas expõe a queda vertiginosa do consumo na Inglaterra.
Estas são duas tradicionais redes varejistas da Inglaterra. A MFI é uma similar da loja brasileira Casas Bahia, vende móveis e artigos para casa. Com a queda no crédito, muitos produtos, principalmente os mais caros, deixaram de ser vendidos por falta de financiamento. A rede conta com cerca de 1.500 funcionários que vão perder o emprego devido à falência.
Já a Woolworths vende praticamente qualquer artigo, utensílios de cozinha, brinquedos etc. uma espécie de hipermercado. Tem mais de 100 anos de existência e pode fechar 800 lojas e demitir 30.000 funcionários.
A falência da Woolworths e da MFI é um processo de longa data, pois as redes já estavam apresentando prejuízos. A Woolworths, por exemplo, teve, no primeiro semestre, dívidas de mais de 400 milhões de euros e perdas de 120 milhões de euros no primeiro semestre deste ano.
Estas duas seriam apenas as primeiras de uma série de lojas de consumo popular que devem fechar na Grã-Bretanha. Outras já apresentaram prejuízos este ano e devem seguir pelo mesmo caminho da falência, como a Kingfisher, proprietária de duas redes varejistas francesas, a Brico Dépôt e a Castorama, prejuízo de 20% nos lucros, há também o prejuízo de 29,8 milhões de libras das redes PC World e Currys que vendem produtos eletrônicos.
A situação das redes é tão grave que o governo anunciou medidas para aliviar o caixa das empresas, como por exemplo, o corte no imposto sobre valor agregado, conhecido como TVA, que reduziu de 17,5% para 15%, mas que só entrará em vigor em uma semana.
Depois de arrasar o setor financeiro, a crise se espalha, com velocidade, no setor de consumo popular que é base da economia industrial. Isso vai acarretar mais falências, fechamento de fábricas, desemprego etc.

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