"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher

domingo, 31 de julho de 2011

Abaixo a escravidão dos professores paulistas - Não à divisão das férias

A ditadura tucana contra os professores da rede estadual paulista e o conjunto da população não para de adotar medidas de ataque ao magistério e ao ensino público, para favorecer o ensino privado e cortar gastos públicos, “economizando” recursos que estão sendo distribuídos para os grandes capitalistas.
Alegando que querem tornar o calendário da rede estadual “compatível com os dos demais sistemas de ensino”, ou seja, ajustar o calendário da maior rede estadual do País (com mais de 5 milhões de alunos, 300 mil trabalhadores da Educação e 5 mil escolas), ao calendário das escolas privadas, que exploram menos de 15% dos estudantes paulistas, os reacionários que comandam a SEE e o governo, sem qualquer consulta à comunidade escolar, resolveram mudar o funcionamento da rede pública e acabar com as férias de 30 dias dos professores da rede estadual, dividindo-a em dois períodos de 15 dias (janeiro e julho).
Logo ganharam o apoio dos setores mais reacionários da sociedade, como a venal imprensa burguesa, que não se cansa de fazer propaganda da política de destruição do ensino promovida pelos governos inimigos da educação e culpar os professores pelo caos.
Com a Resolução 44, o governo do PSDB deixa claro que vai convocar os professores e funcionários para trabalhar na segunda quinzena de janeiro e julho com reuniões, planejamento, conselho, atribuição, aulas extras etc. etc. etc., com base em uma lei da ditadura militar, o Estatuto do funcionalismo, de 1968 (10.261).
O governo tucano quer também “economizar” recursos, dividindo o pagamento das férias (e 1/3 correspondente) em duas parcelas; causando novos prejuízos aos professores temporários, como o não pagamento de férias integrais etc.
Um mecanismo pérfido para garantir mais verbas para as máfias políticas, banqueiros e outros grandes capitalistas.
A resolução, que pisoteia os direitos dos professores, soma-se aos golpes do “reajuste quadrianual”, que não repõe os mais de 50% do poder de compra dos nossos salários que foi roubado e vai provocar novas perdas, ao ataque a isonomia salarial (com a prova “demérito” e o famigerado bônus), à humilhação do vale “coxinha”, à divisão dos professores na “sopa de letrinhas” em que todos perdem ... A uma situação em que o professorado não tem sequer data-base e direito à reposição das perdas, como está estabelecido para todos os trabalhadores na Constituição: UM VERDADEIRO REGIME DE ESCRAVIDÃO!
Contra esta política de perseguição do governo tucano e diante da paralisia da direção da APEOESP (chapas 1 e 2) é preciso mobilizar discutindo a situação em cada escola, com toda a comunidade escolar e preparar uma grande mobilização da categoria para exigir a revogação da Resolução 44 e o atendimento de nossas reivindicações pelos meios que forem necessários.
Para organizar esta luta, realizar reuniões regionais e estaduais da Oposição de Verdade e exigir a ampla convocação de uma ASSEMBÉIA ESTADUAL para organizar uma mobilização de toda a comunidade escolar, que vá muito além da farsa de plebiscito realizada pela burocracia sem a devida mobilização de professores, pais e estudantes.

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