"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

domingo, 6 de novembro de 2011

Santa Catarina - Trabalhadores mantém greve no porto de Itajaí

A greve dos conferentes do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, completa uma semana. A mobilização paralisou a movimentação de 7.500 contêineres e o prejuízo já soma R$ 4,2 milhões, segundo dados da APM Terminals, empresa que mantem a exploração do porto.
A greve é massiva. Desde a última quinta-feira, 27 de outubro, 12 navios foram desviados do porto de Itajaí. Cinco foram direcionados ao terminal portuário Portonave, na cidade de Navegantes (SC), e outros sete aos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).
Os trabalhadores reivindicam o reajuste de 15%, contra as demissões e a tentativa da empresa de modificar o regime de contratação e estabelecer o funcionário multifuncionalidade, ou seja, o trabalhador “faz tudo”.
O funcionário “faz todo” é conveniente para os patrões. Como o desvio de função, os capitalistas não precisam contratar mais funcionários. Com isso, os patrões podem aumentar a exploração dos trabalhadores, colocando-os para realizar o serviço que bem entender, recebendo menos, já que ele não terá os mesmos direitos do trabalhador contratado para cumprir aquela função.
A redução dos salários e ataques aos direitos trabalhistas é uma questão fundamental em todo o processo de privatização. A empresa APM Terminals está explorando os portos graças ao processo de privatização iniciado em o em 2001. .
A maioria dos portos está sendo controlado por capitalistas por meio de concessões. Seguindo a linha do PSDB, o governo do PT está loteamento os portos do País para que seja entregue à empresa estrangeira, ou seja, a política de rapina do imperialismo, alheia aos interesses dos brasileiros.
Ao denunciar a tentativa de impor o arrocho salarial, a greve no Porto de Itajaí, assim como inúmeras greves em todo país, se opõe a política do governo do PT privatização e de confisco das massas.

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