Eles protestam contra a censura imposta pelo jornal em duas matérias que responsabiliza o governo pela morte de um camponês
A Assembleia dos trabalhadores do jornal argentino Página 12 divulgaram nesta quarta-feira (24) uma carta de repúdio à censura imposta em duas matérias do jornalista Darío Aranda que tratavam do assassinato do camponês e militante do Mocase (Via Campesina), Cristián Ferreyra.
As matérias, publicadas na sexta-feira (18) e sábado (19), tiveram trechos recortados em que o Mocase responsabilizava o governador de Santiago del Estero, Gerardo Zamora, e o governo argentino pelo crime.
Na carta, os trabalhadores do Página 12 exigem que atos de censura não voltem a acontecer no jornal. “E, no caso de algum editor modificar o conteúdo das notas contra a vontade do jornalista, que se respeite o direito básico de retirar a assinatura”, pedem na carta.Os trabalhadores ainda pedem que o jornal legalize a situação de Aranda, que há sete anos trabalha como colaborador, “sem garantias de estabilidade, sujeito ao humor da empresa, com pagamentos que no último ano chegaram a pouco mais de 500 pesos, custeando as viagens de seu bolso ou com a ajuda de organizações campesinas”.
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