"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

terça-feira, 16 de junho de 2009

86% dos crimes ambientais na Amazônia ficam impunes


Segundo dados da pesquisa do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), quase todos os crimes ambientais cometidos dentro das áreas legalmente protegidas da Amazônia Legal ficam impunes



Em todos os sentidos, o governo Lula ataca a floresta Amazônica com objetivo de privatizar a maior riqueza nacional do país entregando-as a empresas imperialistas, capitalistas dos agronegócio e latifundiários.
Inúmeras investidas do governo apontam neste sentido. Recentemente o Senado aprovou a entrega de uma área de 67,4 milhões de hectares de terras públicas da União na Amazônia - equivalente aos territórios de Alemanha e Itália somados-, para doação ou venda sem licitação. A região corresponde a um patrimônio público estimado em R$ 70 bilhões. Uma das maiores privatizações do país.
As comemorações da Semana do Meio Ambiente foram marcadas por protestos contra a política do governo Lula. A “nota pública contra o desmonte da política ambiental brasileira” aponta que “Diante desse clima de desmonte da legislação ambiental, a bancada ruralista do Congresso Nacional, com o apoio explícito do Ministro da Agricultura, se animou a propor a revogação tácita do Código Florestal, pressionando pela diminuição da reserva legal na Amazônia e pela anistia a todas as ocupações ilegais em áreas de preservação permanente. (blogdaamazonia.blog.terra.com.br).
Outro estudo revela esta política. A pesquisa do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) aponta que 86% dos crimes de desmatamento e de extração ilegal de madeira ou minério dentro das áreas legalmente protegidas da Amazônia Legal ficam impunes! “ dados revelam que um criminoso ambiental tem apenas 14% de chances de sofrer punição ao fim do processo. E a pena pode ser substituída por doação de cestas básicas. (O Globo Online, 15/5/2009).
Os latifundiários ficam impunes porque conta com as costas quentes dos seus representantes legais, isto é, o governo Lula e todos os governos burgueses que governam contra os interesses da população, a exemplo do candidato a reeleição Gean Campos de Barros (PMDB) de Lábrea (AM), onde 52% dos R$ 106.342 gastos na campanha vieram dos bolsos dos fazendeiros da região.
Segundo o “levantamento feito pela Folha a partir de dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostra que 25 prefeitos eleitos (69%) nesses municípios são diretamente ligados ou receberam doações de campanha vindas de pessoas e empresas ligadas à agricultura, à pecuária e à indústria madeireira”.(Folha de São Paulo, 22/12/2008).
A justiça burguesa (que age rapidamente para condenar Índios e sem terra que lutam pela reforma agrária) atua em defesa dos crimes dos latifundiários. Segundo o levantamento, um processo contra os crimes ambientais leva em média 5,5 anos para serem executados. “Por causa da lentidão, principalmente nos inquéritos, que demoram até 4.206 dias, 15,5% dos processos acabam prescritos. Para que um crime ambiental seja reconhecido e as investigações iniciadas, a espera, em média, é de 74 dias. Na fase de investigação são, em média, 676 dias corridos” (O Globo Online, 15/5/2009).
A Justiça burguesa, assim como a Força Nacional, Ministério do Meio Ambiente e diversos órgãos do governo atuam na repressão que implementou um verdadeiro estado de sítio, com a ocupação militar de estados da região norte. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, no ano passado houve o aumento de140% de famílias expulsas de suas terras.
A política do governo Lula para a floresta amazônica, é a privatização e de repressão garantindo a ampla doação de um dos maiores patrimônios da humanidade para as grandes empresas estrangeiras, capitalistas do agronegócio e latifundiários, os únicos interessadas na privatização das terras amazônicas.

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