"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

terça-feira, 2 de junho de 2009

Recessão vai deixar 240 milhões de trabalhadores sem emprego.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirmou que a recessão mundial vai produzir em 2009 um exército de desempregados de 239 milhões de trabalhadores

As estimativas para os trabalhadores diante da crise econômica são as piores possíveis, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) divulgou resultado que apresenta 239 milhões de desempregados em todo o mundo até o final deste ano. Nos últimos anos, o crescimento do emprego tem caído drasticamente. Em 2008, o emprego teve alta de apenas 1,4%, já em 2009 deve ser bem menor. As informações divulgadas pela OIT apontam um crescimento até mesmo nulo para o emprego em 2009. Esse desenvolvimento da disponibilidade de trabalho demonstra que há um avanço constante da recessão mundial.
Naturalmente, que a queda no emprego vai se aprofundar. A taxa prevista de desempregados em todo o mundo, ao final de 2009 é de cerca de 15% da população economicamente ativa do mundo, sendo que no ano passado foi de 12,2%. Serão quase 240 milhões de trabalhadores sem emprego.
Segundo o levantamento, a Europa será umas das principais regiões a apresentar diminuição na oferta de emprego, com queda entre 1,3, e 2,7%, o que vai acarretar aumento de até 40% do desemprego no mundo. A Ásia terá aumento no desemprego em 5%. No Oriente Médio, o desemprego deve subir 25% e na África Central, 13%.
A taxa de desemprego na América Latina vai subir para mais de 9% este ano, segundo a OIT.
Não bastasse o alto índice de desemprego, há ainda dezenas de milhões de pessoas que vivem em condições subumanas. São quase 60 milhões que vivem com menos de dois dólares por dia. Na África do Sul, 77% dos trabalhadores tem subempregos.

Explosão social

Com este quadro todo de desemprego, não é de se estranhar que o Banco Mundial tenha declarado que a alta taxa de desemprego é um motor para uma crise social de grandes proporções.
Em declaração ao jornal espanhol El País, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse que "O que começou como uma grande crise financeira se tornou uma profunda crise econômica, que agora está caminhando para uma crise de desemprego. Se não tomarmos medidas, há um risco de que aconteça uma grave crise social. Ninguém sabe com certeza o que acontecerá, e é melhor nos prepararmos para qualquer imprevisto." (DCI, 24/5/2009).
Esta declaração do Banco Mundial na verdade é um aviso, um alerta para os capitalistas “não brincarem com fogo”, ou seja, para ficarem atentos, pois as demissões em massa que estão sendo provocadas pela recessão mundial e o gigantesco desvio de verbas públicas para banqueiros, capitalistas e especuladores financeiros, em todo o mundo podem se transformar em revolta generalizada dos trabalhadores contra os patrões, contra os governos burgueses e contra o regime capitalista.

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