O desemprego atingiu mais de 3.500 trabalhadores na indústria paulista e nos últimos seis meses já provocou a demissão de mais de 170 mil
Ao contrário de várias estimativas, o desemprego não pára de crescer. De acordo com um levantamento feito pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a indústria paulista perdeu, somente no mês de maio, 3.500 vagas de trabalho. Foi uma queda de 0,69% menor em relação ao mês de abril.
A média de perda de emprego dos setores foi de 8,5 mil demissões, tendo apenas como contra partida o setor de cana-de-açúcar que empregou 5.041 trabalhadores.
As principais baixas vieram do setor automobilístico, com redução de -0,8% no nível de emprego, artigos de couro e calçados, -0,8%, baixa de -1,2% entre aparelhos e materiais elétricos e o setor metalúrgico que reduziu em -1,8% o emprego.
O saldo é negativo tanto no balanço feito dos últimos seis meses, que incluem os meses de dezembro de 2008 a maio de 2009. O número de novos empregos foi de 57.497, referentes à indústria de açúcar enquanto que os demais setores demitiram 103,4 mil trabalhadores. A queda geral foi de -2,03% nos últimos seis meses ou 46 mil demissões.
Já na comparação anual que vai de maio de 2008 a maio deste ano, o número de demissões é quatro vezes maior. Foram 176 mil trabalhadores que perderam o emprego neste período e uma queda de 7,35% na taxa de emprego.
Todos estes dados mostram a farsa da suposta recuperação econômica que o País estaria vivendo, pois o que existe é uma aceleração da crise econômica que está afetando diretamente o centro industrial do País que é a indústria paulista. As mais de 170 mil demissões registradas no último ano, demonstram que há um processo em andamento de desaceleração da produção industrial que irá afetar profundamente toda a economia nacional. É o resultado da política pró-imperialista de Lula que não investe na indústria nacional para entregar rios de dinheiro para capitalistas e especuladores econômicos.
"As armas da crítica não podem, de fato, substituir a crítica das armas; a força material tem de ser deposta por força material, mas a teoria também se converte em força material uma vez que se apossa dos homens. A teoria é capaz de prender os homens desde que demonstre sua verdade face ao homem, desde que se torne radical. Ser radical é atacar o problema em suas raízes. Para o homem, porém, a raiz é o próprio homem" KARL MARX
"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher
"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Indústria tem 3.500 demissões em maio e mais de 170 mil este ano
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