A aplicação do plano de austeridade acordado com o Fundo Monetário Internacional (FMI) tem gerado um verdadeiro caos nos serviços públicos, como saúde e educação na Romênia.
No sistema de saúde falta pessoal, os que trabalham sofrem com excesso de trabalho e faltam medicamentos e equipamentos. Na última semana, três crianças morreram na Maternidade de Giulesti, Bucareste por falta de atendimento adequado.
No país com 22 milhões de pessoas, a grande maioria depende do rede de saúde pública. Apenas 400 mil pessoas tiveram acesso a planos e seguros de saúde, desde que a saúde privada foi autorizada no país em 1989.
Segundo o noticiário internacional, médicos e profissionais de saúde estariam se evadindo do país por causa dos cortes nos salários e nas condições de trabalho.
Segundo especialistas, para o sistema funcionar seria necessário o dobro do pessoal, mas contratações estão impedidas, como uma das medidas de “contenção de gastos” impostas pelo acordo com o FMI.
Na educação a crise é a mesma. Isto porque o plano do FMI prevê o corte de 25% nos salários de todos os funcionários públicos. Salários de médicos e professores podem chegar a 300 euros com essa medida. Este é, segundo agencias de notícias internacionais, o maior corte de toda Europa.
E assim como a França, Grécia, Bélgica, manifestações tomam conta do país e exigem “a demissão do primeiro-ministro Boc e do seu governo”, e o fim do acordo com o FMI para a aplicação do plano de austeridade no País.
"As armas da crítica não podem, de fato, substituir a crítica das armas; a força material tem de ser deposta por força material, mas a teoria também se converte em força material uma vez que se apossa dos homens. A teoria é capaz de prender os homens desde que demonstre sua verdade face ao homem, desde que se torne radical. Ser radical é atacar o problema em suas raízes. Para o homem, porém, a raiz é o próprio homem" KARL MARX
"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher
"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher
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