"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

terça-feira, 10 de maio de 2011

Não ao banco-de-horas!

Os donos do Frigorífico Intermezzo, localizado em São Paulo, no bairro da Mooca, querem implementar em sua fábrica o banco de horas.

A proposta é fazer com que os trabalhadores fiquem à disposição da empresa na hora e no dia que os patrões quiserem. Por exemplo, se um trabalhador, no feriado, for convocado para trabalhar e não puder ir, terá descontado em seu salário como uma falta injustificada.

Os trabalhadores disseram que a empresa está aumentando a suas vendas e por isso os operários estão ficando após o período normal de trabalho para dar conta da produção, mesmo contra a vontade, pois o serviço é muito desgastante. Os trabalhadores denunciam que as horas-extras são diárias no frigorífico e que os patrões não pagam direito por essas horas. É por isso que eles querem impor o banco de horas, para poder explorar ainda mais e livremente os trabalhadores.

A empresa, ao invés de contratar mais funcionários, quer explorar mais ainda os operários que já existem e de graça, através da implementação do Banco de Horas.

O Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias de Carne, Derivados e do Frio é por princípio contra o Banco de Horas diferente da maioria dos sindicatos de nosso País, que aderiram a mais esse ataque dos patrões contra os trabalhadores. O sindicato chama os trabalhadores a se opor, na categoria dos frios e da carne, que os patrões queiram submeter as suas vontades, passando por cima dos funcionários. Os patrões querem que trabalhem o trabalho aos sábados, domingos e feriados só porque não querem contratar mais funcionários para dar conta de sua produção.

A categoria exige mais contratações e o fim das horas extras e do trabalho no final de semana. O sindicato chama a categoria a não aceitar o banco de horas, usado pelos partões para explorar ainda mais os trabalhadores.


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