"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Um trilhão de dólares com guerras, torturas e assassinatos: o verdadeiro terrorismo


O assassinato de Osama bin Laden pelo governo dos Estados Unidos foi a conclusão de uma série de medidas do imperialismo após o ataque de 11 de setembro de 2001.

Mesmo sem nenhuma prova concreta, Bush que era o presidente dos EUA na época, escolheu o Afeganistão como alvo para supostamente desmantelar a Al Quaeda, na chamada “guerra ao terror”. Menos de um mês depois do atentado, no dia 7 de outubro, tropas norte-americanas, apoiadas pela Aliança do Norte do Afeganistão e com as forças internacionais do Reino Unido, do Canadá e da Austrália invadiram o Afeganistão.

Os norte-americanos prenderam supostos terroristas no Afeganistão que foram levados para a base militar de Guantánamo, em Cuba. Bush retirou destes homens o direito de prisioneiros de guerra, acusando-os de “soldados ilegítimos”. Sem direitos básicos com a confirmação de Bush em seu livro biográfico afirma utilizar “técnicas duras de interrogatório”, em um homem suspeito de ter idealizado o plano dos atentados de 11 de setembro de 2001. O ex-presidente relata em detalhes o ocorrido, reconhecendo que recebera uma ligação da CIA pedindo autorização para realizar um "afogamento simulado" no suspeito, ao que Bush teria respondido: "com certeza".

No dia 20 de março de 2003, através de uma aliança entre os Estados Unidos, Reino Unido e outras nações, numa aliança conhecida como a Coalizão, o Iraque foi invadido. Os ataques foram iniciados a partir do Kuwait, logo após uma série de ataques aéreos com mísseis e bombas a Bagdá foram feitos e a entrada das tropas no país.

A invasão massacrou mais de um milhão e quinhentos mil e fez cerca de quatro milhões de refugiados iraquianos, isso é, quase 16% da população.

O pretexto de “guerra ao terror” e de acabar com as “armas de destruição em massa” se tornou completamente desmoralizado aos olhos da população mundial.

Até mesmo o cinema norte-americano retratou em ficções e documentários os motivos por trás das invasões que era uma operação puramente comercial. A tentativa fracassada era controlar o chamado ouro negro, o petróleo da região.

Gasto quase igual ao da Segunda Guerra Mundial

De 2001 até este mês os Estados Unidos gastaram quase US$ 1,3 trilhão, cerca de R$ 2 trilhões, com as invasões do Iraque e do Afeganistão e em outras operações em todo o mundo.

Estes dados foram divulgados em pesquisa feita sob encomenda do Congresso. A pesquisa indica que os parlamentares aprovaram a utilização de US$1,283 trilhão em operações militares, segurança de bases, reconstrução, ajuda estrangeira, custos de embaixada e assistência médica para veteranos de guerra. O valor só é menor do que os US$ 4 trilhões gastos na Segunda Guerra Mundial.

Este é um dos pontos de grande crise do imperialismo aprofundando a crise política interna e o crescente descontentamento e revolta da população norte-americana.


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