"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Gregos vão à greve novamente contra o plano de austeridade


Além da paralisação de trens, ônibus, táxis e aeroportos, uma manifestação foi convocada em Atenas por trabalhadores do serviço público que decidiram, novamente, se levantar contra os ataques do governo Papandreou às suas condições de vida.
O governo vem aprofundando as medidas de “austeridade”, depois de ter promovido uma onda de demissões nos serviços públicos, e está atacando agora as aposentadorias.
Além dos trabalhadores do transporte, uma parcela dos professores também aderiu à paralisação.
No mês que vem, o maior sindicato de trabalhadores do setor privado, o GSEE, promete realizar novas manifestações e convoca os trabalhadores à greve.
O povo grego está sendo colocado no altar de sacrifícios para que o governo receba a última parcela de 8 bilhões de euros do pacote de 110 bilhões prometido como empréstimo pelos bancos europeus e o FMI.
Enquanto a população reage como pode aos ataques, em uma onda de greves iniciada no ano passado quando as primeiras medidas de “ajuste” da economia foram anunciadas, o governo tenta justificar a destruição da economia do país afirmando que se trata de medidas necessárias para evitar a quebra do país.
O corte pretendido pelo governo inclui uma redução de 20% nas aposentadorias superiores a 1.200 euros e, para os que se aposentarem antes dos 55 anos, uma redução de até 40% nas pensões superiores a 1.000 euros.
Outras medidas adotadas incluem ainda a redução de salários no setor público.
O número de trabalhadores dos serviços públicos com suas aposentadorias cortadas total ou parcialmente vai crescer em 50%, chegando a 30 mil até o final do ano.
Os ataques aos trabalhadores gregos constituem uma parte decisiva no plano de “austeridade” imposto pelo FMI e os banqueiros europeus ao país. A reação das massas, impossível de ser contida pela demagogia e pelas manobras da burocracia sindical, é a única saída para efetivamente libertar o país das garras do imperialismo europeu que está espremendo os trabalhadores para tentar garantir o retorno de seus “investimentos” no financiamento da falência da Grécia.

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