"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher

domingo, 8 de maio de 2011

Milhares de manifestações em todo o mundo


Milhares de pessoas saíram às ruas em vários países de todo o mundo para protestar contra suas condições precárias de vida, baixos salários, desemprego e o aumento de impostos e alimentos.

Mesmo a imprensa burguesa teve que reconhecer ao aumento das manifestações do dia dos trabalhadores nas diversas partes do globo. Em alguns países, onde o imperialismo atua com mais força, os protestos foram mais violentos, como no caso da Colômbia.

Comemorações do 1° de maio

Em Jacarta, Indonésia, cerca de 25 mil trabalhadores saíram às ruas para protestar contra a falta de empregos e baixos salários. Muitos deles eram jovens, os que mais sofrem com o desemprego no país. A marcha se dirigiu ao o palácio presidencial e houve alguns tumultos com a polícia.

Em Bogotá, Colômbia, o primeiro de maio foi chamado por diversas centrais sindicais e uniu milhares de pessoas descontentes com o regime. Com condições cada vez piores, o país é governado pelo direitista Juan Manuel Santos, um capacho do governo norte-americano na América Latina.

Os manifestantes pediram aumentos de salários e decidiram marchar até a praça Bolívar. Tentando impedir a marcha de forma truculenta, a polícia entrou em confronto com manifestantes. Jovens, revidando, começaram a atirar pedra na polícia. Canhões de água e gás lacrimogêneo foram usados para dispersar a marcha, que mesmo assim acabou acontecendo e chegou a seu ponto final.

Em Los Angeles, EUA, os imigrantes formavam a maioria e protestavam contra as leis de imigração do estado. Eles exigiam o fim das deportações e a volta dos benefícios dados aos imigrantes. A manifestação juntou também milhares de norte-americanos que pediam o fim das guerras do Afeganistão, Iraque e Líbia.

Ainda nos EUA, houve protestos em Nova York, onde o destaque foram os trabalhadores de Wisconsin, que se juntaram contra as medidas do governo republicano de proibir os sindicatos de negociar os salários dos trabalhadores.

Em Seul, Coreia do Sul, o 1° de maio arrastou uma multidão, cerca de 50 mil pessoas foram às ruas exigir aumento de salários e mais empregos. Eles marcharam até o parlamento, mas não ouve conflito com a polícia.

Na Rússia, as manifestações foram bastante numerosas e vários confrontos foram registrados contra a polícia. Diversos trabalhadores exibiam bandeiras comunistas e gritavam palavras de ordem contra o governo, os confrontos com as tropas do governo foram violentas. Em contrapartida o governo também organizou uma manifestação, ao seu favor, com manifestantes gritando palavras de ordem como "Medvedev! Putin! Vamos, Rússia!".

Na Turquia cerca de 200 mil trabalhadores participaram da marcha do 1° de maio e lotaram a praça central de Istambul. Foi o maior primeiro de maio no país desde 1977. Depois das diversas revoltas nos países árabes, que acabaram pressionando muitos governantes, os sindicatos esse ano foram liberados para participar do 1° de maio.

Na Alemanha, 420 mil saíram às ruas para protestar contra o governo. Na capital, Berlim, seis mil soldados foram colocados nas ruas para intimidar os trabalhadores. Em Hamburgo houve confronto entre policiais e estudantes e trabalhadores.

No Japão, milhares foram às ruas protestar contra o governo e a situação precária que estão vivendo em razão do vazamento radioativo da usina de Fucuxima. A falta de energia e assistência do governo aos desabrigados do maremoto também foi cobrada pelos trabalhadores.

Em Portugal os protestos se dirigiram contra os novos acordos que governo do país pretende fazer com o FMI e com a União Européia. Milhares de trabalhadores e jovens temem o que pode estar por vir caso um acordo seja fechado com a organização.

Esse ano, em particular, para muitos analistas é o marco da retomada do 1° de maio, e para os próximos anos, devido à crise, ele devem ser ainda maiores.

Um comentário:

Anônimo disse...

parabens!