"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

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Henry Ward Beecher

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Banqueiros querem esfolar trabalhadores do mundo para pagar dívida europeia


Não satisfeitos com a expropriação dos trabalhadores europeus, os banqueiros da zona do euro querem agora o dinheiro dos trabalhadores dos países do mundo todo.
A proposta é do Fundo Monetário Internacional (FMI) que vai propor ao G-20 um fundo que reúna “contribuição” financeira dos grupo que reúne os vinte países mais ricos do mundo com a desculpa de estabilizar a economia da zona do euro.
Está sendo anunciado para a próxima quarta-feira, dia 26 de outubro, pela União Europeia um novo acordo que supostamente serviria para conter a crise econômica mundial. Entre as principais medidas desse plano de está a entrega de 100 bilhões de euros para os bancos falidos da Europa. Para o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, "a ideia é a de ter até quarta-feira um ambicioso pacote de medidas para salvar a estabilidade do mundo" (EFE, 24/10/2011).
A questão não é simplesmente ter dinheiro suficiente para entregar para a Grécia, mas ter o suficiente para socorrer os demais países europeus falidos, como a Espanha, Itália etc. que num eventual resgate econômico necessitariam de muito mais dinheiro que a Grécia. Os bancos europeus querem que o fundo de resgate possa ter até dois trilhões de euros disponíveis para cobrir as dívidas dos bancos.
Mas a questão é de onde viria esse dinheiro. A Alemanha está se posicionando contrária à captação ilimitada de recursos públicos dos países europeus, principalmente dos cofres alemães. O Banco Central Europeu já entregou aos bancos, a título de papéis podres das dívidas dos países, 160 bilhões de euros. A saída apresentada pelo FMI é empurrar a dívida europeia para os outros países, principalmente os mais pobres, de capitalismo atrasado, como o Brasil.
A proposta é criar uma nova entidade financeira que usaria o dinheiro do fundo da União Europeia, mas que também sairia no mercado externo em busca de investimentos. A entidade compraria papéis de países em crise, mas com a condição de que os governos destes países apertem o cerco contra os trabalhadores por meio das reformas, ou seja, da política de cortes dos gastos públicos.
Os alvos principais são os trabalhadores dos países onde o superávit primário é acima da meta, ou seja, Brasil, China, governos árabes. Estes países, aliás, já indicaram que estão dispostos a ajudar os bancos europeus.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, como um verdadeiro capacho do imperialismo, já declarou que o País compraria papéis da dívida europeia.
Com o pretexto de ajudar a dívida pública europeia, os governos como o do Brasil vão entregar o fundo soberano que, somado dos países do BRIC, dão mais de dois trilhões de dólares, para os banqueiros e especuladores internacionais. Os governos do Brasil e demais BRICs vão empobrecer ainda mais suas populações para satisfazer o interesse dos parasitas sociais que são os bancos.

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