"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Assembléia da categoria aprova indicativo de greve para esse o dia 29 de setembro

Os banqueiros que são inimigos históricos dos trabalhadores, após lucrarem como nunca no atual governo e estarem nadando em dinheiro se recusam a atender as reivindicações, já rebaixadas, da categoria, dentre elas o reajuste de 11% reivindicado pela burocracia sindical do PT/Articulação.

Nesta quarta-feira, dia 22, houve mais uma rodada de negociação do comando nacional dos bancários e a Fenaban, que propôs apenas a reposição da inflação do período (4,29%) de reajuste salarial. Segundo os banqueiros “o reajuste de 11% é exageradamente alto”. Todo mundo sabe que os banqueiros estão nadando em dinheiro. Os lucros dos banqueiros perto dos índices da campanha salarial dos bancários apontam a farsa da campanha salarial organizada pela burocracia sindical do PT/Articulação.

A proposta da burocracia se resume a um reajuste miserável de 11% (que representaria a reposição da inflação oficial mais 6% de aumento real) além de uma PLR nos mesmos moldes que a do ano passado.

Para garantir que a campanha ocorra bem para os banqueiros, a burocracia sindical transformou a campanha salarial em mero ritual burocrático e exclui a maioria da categoria de participar efetivamente da campanha salarial. Diante da crise que atinge a categoria com demissões e perdas salariais, os bancários ficam reféns da burocracia sindical à frente dos aparelhos sindicais das federações e confederações dos trabalhadores bancários.

Estes aparelhos burocráticos, que estão na contramão da luta dos trabalhadores, apresentam uma pauta que não corresponde aos reais interesses da categoria, apresentando a pauta salarial cheia de fórmulas abstratas e manobras distracionistas que visam a dividir a categoria.

Contra esta política, é preciso impulsionar a partir dos locais de trabalho, em total independência da burocracia, uma verdadeira mobilização pela reposição integral das perdas salariais, pelo aumento real de salário, isonomia de tratamento etc.

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