"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou" Henry Ward Beecher

"Quando os jovens de uma nação são conservadores, o sino de seu funeral já tocou"
Henry Ward Beecher

sábado, 18 de setembro de 2010

PCdoB trai novamente a greve nacional

Durante os dias 14, 15 e 16 de setembro ocorreram várias assembleias, conforme deliberado no último Consin (Conselho de Sindicatos da Fentect), para decidir sobre a greve da categoria.

A deliberação aprovada no Consin foi uma derrota para o bloco traidor – PT e PCdoB – que compõe a maioria da federação. Os traidores queriam acabar com a proposta de greve que eles mesmos haviam deliberado no Conrep farsa que realizaram em julho. Ali, precisaram lançar mão da polícia e de capangas para não serem completamente derrotados, já que tinham minoria de delegados. Por isso, precisaram de um Conrep farsa para elaborar um calendário para enganar a categoria, que está cada vez mais se chocando com os interesses patronais dessa burocracia.

Os traidores sabem que a greve e a campanha salarial é a vontade dos trabalhadores, que rejeitaram amplamente o acordo bianual. Esse é o seu maior medo.

O PCdoB, nos sindicatos de São Paulo e do Rio de Janeiro (os dois maiores em nível nacional), desesperado com a tendência de mobilização da categoria, vem fazendo assembleias fantasmas, com 30 pessoas, para não correr o risco de ser atropelado pelos trabalhadores nesses sindicatos que são decisivos para a greve nacional da categoria.

Diante da derrota no Consin e confrontados com a pressão dos trabalhadores, a crise do PCdoB/CTB se aprofundou. No Rio de Janeiro, se recusou aa realizar assembleia e em São Paulo tiveram que lançar mão do velho esquema das assembleias regadas a carne e chope distribuídos aos “flanelinhas” do sindicato.

Como já era de se esperar, a assembleia realizada pelo Sintect-SP não foi convocada entre os trabalhadores, que sequer sabiam de sua existência, muito menos dos seus motivos. Essa é a única chance do PCdoB S.A. de não ser atropelado pela categoria.

A cada traição, a crise do PCdoB se agrava em São Paulo.

É necessário organizar nas bases dos setores oposições independentes da burocracia e dos patrões da ECT, para garantir a campanha salarial em 2010 e a mobilização e a greve da categoria. A corrente Ecetistas em Luta convoca os trabalhadores de São Paulo a seguir o exemplo dos companheiros de Minas Gerais e Espírito Santo e iniciar a greve por 35% de reajuste, contra os miseráveis 80 centavos que a empresa e os sindicalistas traidores deram para a categoria.

A vontade dos trabalhadores é a campanha salarial, a luta contra o excesso de trabalho nos setores e a luta contra a privatização dos Correios.


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